Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços apontam que a receita das exportações mato-grossenses em 2017 ficou concentrada em 10 municípios. Pela ordem, em Sorriso, US$ 1,55 bilhão, Rondonópolis, US$ 1,02 bilhão, Querência, US$ 792,41 milhões, Nova Mutum, US$ 671,85 milhões, Sinop, US$ 645,05 milhões, Primavera do Leste, US$ 611,14 milhões, Campo Novo do Parecis, US$ 535 milhões, Sapezal, US$ 464,83 milhões, Lucas do Rio Verde, US$ 428,75 milhões e Diamantino, US$ 411,29 milhões. Cuiabá ficou com a 14ª posição, com saldo de US$ 267 milhões, seguida por Várzea Grande, em 15ª colocação, com US$ 233,51 milhões.
Esses municípios são os maiores produtores mato-grossenses de grãos – soja e milho – e de algodão. Em todo 2017, por exemplo, a soja em grão se manteve o principal produto embarcado, sendo responsável sozinha por 46,22% do total faturado, ou seja, US$ 6,80 bilhões.
Só em 2017 dos mais de US$ 14,72 bilhões faturados pelo Estado no comércio exterior, 48%, o equivalente a US$ 7,13 bilhões foram faturados por apenas dez cidades, todas elas localizadas no interior. E mais uma vez, Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), conhecido como a Capital Nacional do Agronegócio, liderou o ranking estadual, contabilizando vendas de mais de US$ 1,5 bilhão.
A soja em grão se manteve o principal produto embarcado, sendo responsável sozinha por 46,22% do total faturado, ou seja, US$ 6,80 bilhões.
Sorriso detém a maior área plantada de soja do mundo, com cerca de 600 mil hectares anuais à cultura. A receita de pouco mais de US$ 1,55 bilhão, em maior parte, veio das vendas de soja e de milho. Conforme balanço do Ministério, US$ 890,82 milhões vieram dos embarques do grão – respondendo por 57,35% do total faturado – e outros US$ 536,22 milhões, ou 34,52%, com as vendas de milho.
Em Querência (945 quilômetros a nordeste da Capital), 75% da receita originada com as exportações vieram das vendas de soja em grão, US$ 595,13 milhões.
Dos ‘top 10’ de Mato Grosso, os municípios que mais evoluíram anualmente no indicador receita, na comparação com 2016, foram: Campo Novo do Parecis, que passou de US$ 387,92 milhões para US$ 535,02 milhões, ganho anual de 37,46% e Querência de US$ 445,45 milhões para US$ 792,41 milhões, aumento de 33%.
Na outra ponta do ranking estadual estão os que mais encolheram entre 2016 e 2017, como Sapezal que passou de US$ 518,20 milhões para atuais US$ 464,83 milhões e Lucas do Rio Verde, de US$ 508,42 milhões para atuais, US$ 428,71 milhões.