De acordo com um relatório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Mato Grosso está em 9º lugar no ranking que avalia o melhor estado de conservação de rodovias no Brasil. O levantamento mostra que 72% das rodovias federais que cortam o Estado são consideradas boas. O índice do Estado fica acima do nacional que chega a quase 70%.
Segundo o estudo, o Brasil possui cerca de 38.582 quilômetros de rodovias federais em bom estado de conservação. Ao todo o DNIT percorreu mais de 57 mil quilômetros pelas estradas pavimentadas do país. No Estado de Mato Grosso os dados mostram que 72% das rodovias são boas, 21% regular, 4% ruim e 3% são péssimas.
O Estado com melhores rodovias é o Amapá com 97% em bom estado, 2% em regular e 1% ruim. Em segundo lugar aparece o Estado da Bahia com 82% das rodovias boas, 13% regular, 4% ruim e 1% péssimo. O terceiro lugar do ranking é ocupado por Roraima com 82% das rodovias em boas condições, 14% regular, 3% ruim e 1% péssima. A pior colocação é do Estado do Acre com 32% das rodovias boas, 29% regular, 15% ruim e 24% péssima.
Ao todo foram levantados mais de 57 mil quilômetros de rodovias foram percorridas para o estudo. Deste total, mais de 38 mil quilômetros são considerados bons, 11.767 são considerados regulares, 3.900 quilômetros são ruins e 2.800 quilômetros são péssimos.
O estudo com as avaliações das BRs realizada pelo DNIT trazem o Índice de Condição da Manutenção – ICM. De acordo com o ICM, quase 70% das estradas apresentam boa condições. O índice aponta ainda que 20,6% das rodovias federais estão em estado regular, 6,9% estão em estado ruim e 5,0% estão em estado péssimo. Os levantamentos são realizados quilômetro por quilômetro, utilizando como base o ICM.
Segundo o DNIT os critérios para avaliação do pavimento levam em consideração a ocorrência e frequência de defeitos no pavimento. Já os critérios para avaliação da conservação levam em consideração a situação da roçada (altura da vegetação), da drenagem (dispositivos superficiais) e da sinalização (elementos verticais e horizontais). As rodovias são avaliadas a uma velocidade de 60 km/h e, com o equipamento estabelecendo o georeferenciamento da pista por satélite, preenche os dados de cada segmento, usando um aplicativo criado pelos engenheiros do órgão. As rodovias em pista simples são avaliadas somente em um sentido, considerando as duas faixas.