A proposta do governo federal de baixar em 10% o preço do diesel por 15 dias e reajustar só a cada 30 dias o valor, não agradou muitos caminhoneiros que não aceitaram a proposta do governo federal e pretendem continuar a greve no estado de Mato Grosso.
Eles alegam que 2 itens da pauta de reivindicação que é a redução nos preços dos combustíveis com isenção PIS/Confins e aprovação do projeto de política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas para promover melhorias nos fretes com criação de uma tabela com valores definidos por quilômetro rodado por eixo carregado não foram ainda atendidas.
Em Mato Grosso, a Polícia Rodoviária Federal informou que 26 trechos de rodovias federais continuam os bloqueios: Sinop (km 821 região do Alto do Glória, Sorriso (km 746 e 750), Guarantã do Norte (km 1065), Lucas do Rio Verde (BR-163 km 691 e BR-070 km 686), Nova Mutum (km 593), Ponte e Lacerda (km 288), Campos de Júlio (km 1191), Sapezal (km 1120), Comodoro (km 488), Barra do Garças (km 5 e 8), Água Boa (km 564), Campo Novo do Parecis (km 878), Confresa (km 130), Cuiabá (km 504 e 398), Rondonópolis (km 200 e 119), Diamantino (km 613), Primavera do Leste (km 276 e 282), Jaciara (BR-364 km 269) e Campo Verde (km 376 e 383).
A proposta do governo federal apresentada é a seguinte:
– Preço do diesel será reduzido em 10% e ficará fixo por 30 dias. O valor ficará fixo em R$ 2,10 nas refinarias pelo período
– Os custos da primeira quinzena com a redução, estimados em $ 350 milhões, serão arcados pela Petrobras. As despesas dos 15 dias restantes ficarão com a União como compensação para a petrolífera.
– A cada 30 dias, o preço do combustível será ajustado conforme a política de preços da Petrobras e fixado por mais um mês.
– Não haverá reoneração da folha de pagamento do setor de cargas
– Tabela de frete será reeditada a cada três meses
– Ações judiciais contrárias ao movimento serão extintas
– Multas aplicadas aos caminhoneiros em decorrência da paralisação serão negociadas
– Entidades e governo terão reuniões períodicas
– Petrobras irá contratar caminhoneiros autônomos como terceirizados para prestação de serviços