A China ocupa hoje a 1ª posição no ranking dos principais importadores do estado de Mato Grosso. Só de janeiro a maio deste ano foram exportados ao país asiático US$ 3,112 bilhões em mercadorias, representando 48% do volume exportado pelo Estado (US$ 6,478 bilhões).
Houve um aumento de importação pela China em relação a 2016 de 22%.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi defende ainda a facilitação e abertura das fronteiras ao comércio entre os países do bloco do BRICS. “Produtos básicos como soja, milho, café verde, celulose e algodão circulam com facilidade no mundo e nos países do BRICS. Porém, os mais processados como óleo de soja, açúcar, etanol, carnes, laticínios, papel e café solúvel enfrentam maiores barreiras”, disse Maggi.
Para os produtores de Mato Grosso, a tentativa de ampliação das relações comerciais com o maior país do mundo é positiva. Entre os produtos exportados ao país, a soja representa o maior volume. A commodity corresponde a 96% do total exportado de janeiro a maio, com US$ 3,012 bilhões. Em relação a 2016, quando a exportação de soja à China foi de US$ 2,459 bilhões, o crescimento é de 23%. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).
Entre os produtos exportados pelo Estado ao mercado chinês, a 2ª maior fatia é a carne bovina.
Além de soja e carne bovina, Mato Grosso também exporta óleo e farelo de soja, algodão, couro, madeira, glicerol e outros minérios de manganês aos chineses, embora em menor volume.
Mato Grosso tem saldo positivo na relação comercial com a China. Nos primeiros 5 meses do ano exportou US$ 3,112 bilhões e importou somente US$ 35,274 milhões, o que gerou um superávit de US$ 3,077 bilhões no período.