Conforme o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Mato Grosso, o estado apresentou 54,1 pontos na edição de agosto da pesquisa – o melhor resultado dos últimos 12 meses e com aumento de 4,1 pontos em relação ao mês anterior. Isso indica que o empresário mato-grossense está mais otimista que a média dos empresários brasileiros, uma vez que o índice nacional foi de 52,6 em agosto.
Após uma sequência de resultados abaixo dos 50 pontos, a pesquisa em Mato Grosso tem se mantido positiva desde fevereiro deste ano. A pesquisa nacional é elaborada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio das federações estaduais. Numa escala de 0 a 100 pontos, os resultados acima de 50 são considerados positivos, indicando um ambiente de confiança para a indústria – abaixo de 50, o ambiente é de desconfiança.
A pesquisa é composta pela avaliação empresários industriais acerca de dois aspectos: as condições atuais e as expectativas futuras. O cenário em Mato Grosso pode ser considerado otimista, uma vez que a expectativa para o futuro chega a 58,3 pontos – 12,3 acima da satisfação com a situação atual, que é de 48. Mesmo estando abaixo da linha média dos 50 pontos, este resultado também é o mais alto dos últimos 12 meses no Estado.
Quando se analisa o ICEI por segmento, nota-se que na Indústria Extrativista e de Transformação o índice voltou a ficar acima da margem de 50 pontos, subindo de 49,5 pontos em julho para 53,9 pontos em agosto. A expectativa da Indústria da Construção também cresceu, alcançando 55 pontos.
As médias e grandes empresas demonstram mais confiança (56,1) do que as pequenas (49,3). As impressões quanto à situação atual da economia e do estado brasileiros evoluíram tanto em relação a julho quanto comparadas a agosto de 2016, enquanto as expectativas sobre esses temas cresceram apenas em relação a julho, voltando a se aproximar dos níveis verificados um ano atrás. As condições atuais da própria empresa aparecem avaliadas com leve queda, porém as expectativas futuras estão mais altas, reforçando a retomada gradual da confiança do empresariado.