Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Previdência Social, divulgado nesta terça-feira (20), a construção civil em Mato Grosso teve o melhor maio dos últimos cinco anos. Com isso, o estado repetiu em 2017 o bom desempenho registrado no mês anterior. No estado, maio de 2017 apresentou um saldo positivo de 635 trabalhadores empregados, resultado da diferença entre 3.142 trabalhadores contratados e 2.507 trabalhadores demitidos, perfazendo uma variação de 1,69%.
Historicamente Mato Grosso sempre apresenta saldo positivo em maio. Na comparação com abril de 2017, onde o resultado também foi positivo, o desempenho do estado em contratações caiu quase pela metade. Apesar disso, Mato Grosso se mantém, em nível de país, como um dos maiores empregadores de mão de obra na indústria da construção, obtendo o quarto melhor desempenho entre os estados brasileiros.
Das 22 cidades do estado avaliadas pelo Ministério do Trabalho, 13 delas obtiveram desempenho positivo: Aripuanã, Pontes e Lacerda, Barra do Bugres, Barra do Garças, Juara, Primavera do Leste, Campo Verde, Sinop, Várzea Grande, Rondonópolis, Peixoto de Azevedo, Cuiabá e Nova Mutum. Oito cidades apresentaram desempenho negativo: Juina, Cáceres, Sorriso, Poconé, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde, Alta Floresta e Colíder. Apenas a cidade de Guarantã do Norte não apresentou variação,
“O setor está mais confiante na retomada do crescimento no país. A política implementada pelo atual governo e as intenções desse governo aumentaram a confiança do empresário em relação ao futuro do país. Obras públicas e investimentos no mercado imobiliário ajudaram na abertura de mais postos de trabalho”, observa o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon-MT), Julio Flávio Campos de Miranda.
Brasil – A construção civil no país fechou no vermelho com mais demissões do que contratações, perfazendo um saldo negativo de 4.021 trabalhadores demitidos e variação de -0,18%. Esse resultado é decorrente das 113.475 admissões para as 117.496 demissões. No quadro geral, cresceu a oferta de emprego no país, em mais de 34 mil postos de trabalho de saldo gerando uma variação positiva de 0,09%.
Entre as regiões, apenas o Norte e o Centro-Oeste tiveram saldo positivo. A região da qual Mato Grosso faz parte teve um saldo de 968 empregos e variação de 0,53%. Mato Grosso do Sul foi o único do Centro-Oeste que fechou no vermelho com 854 postos de trabalho a menos na construção civil e uma variação de -2,94%.
No saldo geral de empregos no Estado, a construção civil em Mato Grosso foi a que teve melhor desempenho e puxou o saldo positivo de empregos no Estado. Outros setores com bom desempenho foram: extrativismo mineral ( 0,66%), indústria de transformação (0,52%), serviços (0,15%) e agropecuária (0,15%). O único desempenho negativo ficou por conta de demissões no setor de Serviços Indús. de Util. Pública (-0,19%).