Dados do pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho apontam que Mato Grosso eliminou em 2016 quase 18 mil frentes de trabalho do mercado formal, ou seja, se demitiu mais do que se contratou ao longo de todo o ano passado.
Na comparação com 2015, que fechou negativo com a eliminação de 14.941 postos formais, 2.16 teve mais demissões.
Apenas a agropecuária, criou novas vagas, os outros quatro setores da economia fecharam 2016 com mais demissões do que contratações. A agropecuária encerrou o ano com saldo positivo de 2.712 novas vagas. Já o campeão em cortes foi a construção civil, setor – que como já bastante falado, foi bastante prejudicado pela falta de repasses do governo federal em relação à continuidade do Minha Casa, Minha Vida – que somou saldo negativo de 8.003 vagas, seguido pelo comércio com -5.146, indústria da transformação com -3.964 e serviços com -3.482.
O saldo que representa o corte anual de 17.990 postos de trabalho é o resultado da movimentação das 350.970 admissões realizadas no ano contra o maior volume de demissões, que foi de 368.960.
No Centro-Oeste, todos os estados eliminaram postos de trabalho, sendo o maior corte contabilizado no Distrito Federal, -28.843 e o menor em Mato Grosso do Sul, -1.123. Goiás somou -19.354.
DEZEMBRO – O mês foi mais um com resultados negativos dentro da performance mensal de 2016 para o segmento no Estado. O mês fechou com saldo de -12.026, ou seja, eliminou empregos formais, contabilizando desempenho negativo em todos os cinco maiores setores da atividade econômica. Construção civil, corte de 4.556 postos, seguido pelo setor de serviços, – 2.424, pela agropecuária, -1.863, pela indústria, -1.784 e pelo comércio, -1.214.