O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez um levantamento que mostrou o crescimento da ocupação de mulheres em diversos postos de trabalho.
Segundo o IBGE, havia 397.611 docentes (em exercício e afastados) de ensino superior em 2016 no Brasil. Do total, 216.484 eram homens (54,4% do total) e 181.127 eram mulheres (45,6%). Mato Grosso ficou acima da média nacional e apresentou a quinta maior proporção de mulheres entre os docentes (49,2%), ao lado de Alagoas, ficando atrás do Piauí (51,4%), da Bahia (50,8%), de Mato Grosso do Sul (50,2%) e da Paraíba (50,0%). Em 2016, existiam 8.057 educadores de ensino superior em Mato Groso, sendo 4.096 homens e 3.961 mulheres.
Em relação à vida pública, 54 mulheres ocupavam 10,5% das 513 cadeiras da Câmara dos Deputados em 2017. Já no Senado Federal, do total de 81 cadeiras, 13 mulheres (16,0%) estavam em exercício no ano passado. Considerando as 594 vagas do Congresso Nacional, 67 mulheres estavam em exercício em 2017, o que corresponde a apenas 11,3% do total. Tocantins era o estado com maior proporção de mulheres (36,4%), que ocupavam três das oito vagas na Câmara (37,5%) e uma das três cadeiras no Senado (33,3%). Por outro lado, Mato Grosso não tinha nenhuma mulher em exercício na Câmara (oito cadeiras) e tampouco no Senado (três vagas). Paraíba, ao lado de Mato Grosso, foi o outro único estado sem nenhuma representante no Congresso Nacional.
Já na área da segurança pública, 13,4% do efetivo ativo das Polícias Militar e Civil no Brasil era composto por mulheres em 2014. Do efetivo total de 542.890 de policiais civis e militares, eram 72.843 mulheres nas corporações policiais naquele ano. Deste total as mulheres na Polícia Civil correspondem a 26,4% e Polícia Militar 9,8% em todo o país. Mato Grosso apresenta a maior proporção de mulheres nas forças policiais na Região Centro-Oeste (15,4% do efetivo ativo). Em 2014, eram 1.380 mulheres de um total de 8.965 policiais no estado. Ao todo na Polícia Civil são 33,2% e 8,9% na Polícia Militar.
A taxa específica de fecundidade de mulheres de 15 a 19 anos no Brasil, em 2016, foi de 56,0 filhos por mil mulheres. A taxa vem caindo desde 2011, quando era de 64,5 filhos a cada mil mulheres. Em Mato Grosso, a taxa de fecundidade entre mulheres jovens (15 a 19 anos) também baixou desde 2011, quando era de 76,3 filhos por mil mulheres, até 2016, quando atingiu 63,7 filhos por mil jovens de 15 a 19 anos.
Dados – Os números do IBGE mostram que a proporção de trabalhadores em ocupações por tempo parcial (até 30 horas semanais) é maior entre as mulheres (28,2%) do que entre os homens (14,1%). Mesmo as mulheres sendo mais escolarizadas do que os homens, o rendimento médio delas equivale a cerca de ¾ dos homens. Em 2016, enquanto o rendimento médio mensal dos homens era de R$2.306, o das mulheres era de R$1.764. Além disso, no Brasil, 62,2% dos cargos gerenciais (públicos ou privados) eram ocupados por homens enquanto que apenas 37,8% pelas mulheres, em 2016.