No primeiro trimestre de 2018, os pedidos de recuperação judicial requeridos pelos empresários de Mato Grosso aumentaram 37,5%, ao passarem de 16 para 22.
Dados do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações aponta que a variação estadual ficou acima dos 19,6% contabilizados no Brasil. Assim como no ano passado, o período foi encerrado sem registro de pedidos de falências ou ainda de falência decretada no Estado.
Além dos requerimentos, a Serasa registrou em Mato Grosso aumento no volume de recuperações judiciais deferidas que passaram de 15 no acumulado de janeiro a março do ano passado, para 22 no mesmo intervalo desse ano. Entre as recuperações judiciais concedidas, o saldo anual estadual passou de 17 para cinco.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo nos pedidos de falências durante o primeiro trimestre reflete a melhor condição de solvência das empresas tendo em vista a atual trajetória de crescimento econômico combinada com a gradativa diminuição das taxas de juros.
De acordo, no primeiro trimestre do ano foram realizados 296 pedidos de falência em todo o país, queda de 24,9% em relação aos 394 requerimentos efetuados no mesmo período em 2017. Dos 296 requerimentos de falência efetuados nos três primeiros meses de 2018, 160 foram de micro e pequenas empresas, 70 médias e 66 de grandes.
Na análise interanual, o Indicador verificou queda de 24,8% de requerimentos de falências em março em relação ao mesmo mês de 2017 (121 contra 161). Já na comparação com fevereiro deste ano, houve aumento de 26%, por causa da menor quantidade de dias úteis em fevereiro. Na verificação mensal de março, as micro e pequenas empresas também ficaram na frente com 66 requerimentos, seguidas pelas médias empresas, com 26, e as grandes com 29.
De janeiro a março de 2018, foram requeridos 385 pedidos de recuperações judiciais, aumento de 19,6% do que o registrado no mesmo período de 2017, ou seja, 322 ocorrências. Nos três primeiros meses de 2018, as micro e pequenas empresas tiveram 237 pedidos, seguidas pelas médias (91) e pelas grandes empresas (57).