Os motoristas que utilizam óleo diesel devem ficar atentos ao anúncio do governo federal que diz que até o fim do mês, o preço desse combustível ficará congelado em R$ 2,0316 na Petrobras. Mas, a partir do dia 31, volta a acompanhar os valores internacionais, ou seja com reajustes mensais.
A análise será feita a cada 30 dias, com base no preço de referência de petróleo calculado pela Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP). O diesel continuará com desconto de R$ 0,30 no valor de venda por refinarias e importadores, conforme acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros (21 a 31 de maio). A cada 30 dias, o governo federal transfere recursos do Tesouro para essas empresas a título de ressarcimento desta subvenção.
Além dos R$ 0,30, o governo se comprometeu com os caminhoneiros a reduzir em R$ 0,16 a carga tributária federal sobre o diesel, totalizando R$ 0,46 de desconto. Caso a nova regra que volta a acompanhar os preços internacionais já estivesse valendo, o litro do diesel nas refinarias poderia ter caído R$ 0,10 neste mês.
O mercado estima que a subvenção ao diesel já tenha custado R$ 1,8 bilhão aos cofres públicos. O programa prevê gasto de, no máximo, R$ 9,5 bilhões. Ao atingir 95% deste valor, ele será encerrado antecipadamente. A data-limite é 31 de dezembro e, devido ao alto custo, o programa não deve ser renovado em 2019.