Em 2017, o estado de Mato Grosso movimentou cerca de R$ 8,18 bilhões em transações usando cartórios. As cifras, contabilizadas pelos cartórios de notas, referem-se ao volume de escrituras e registros feitos no período pelos tabelionatos locais. Os mais de R$ 8 bilhões foram originados nas 23.551 transações públicas efetuadas.
A movimentação financeira do segmento notarial faz parte de estudo inédito realizado pelo Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB/SP), associação que congrega os cartórios de notas paulistas. Ele traz informações dos últimos 12 meses, foram lavradas 378.328 escrituras públicas com circulação anual de R$ 472,62 bilhões.
Em todo o Centro-Oeste foram gerados cerca de R$ 33,09 bilhões com as transações imobiliárias, com destaque para Goiás, estado responsável pela maior fatia regional, quase metade do total, com R$ 14,15 bilhões. Mato Grosso teve a segunda maior arrecadação, seguido pelo Distrito Federal, R$ 6,50 bilhões e Mato Grosso do Sul com R$ 4,26 bilhões. Todos os resultados são inferiores aos contabilizados em 2016. Goiás foi o estado com maior estabilidade de negócios na passagem de 2016 para 2017, mantendo o volume de negócios registrados em na casa dos R$ 14 bilhões. Em Mato Grosso haviam sido R$ 9,08 bilhões (-9,92%), Mato Grosso do Sul, R$ 5,28 bilhões (-19,32%) e no Distrito Federal, R$ 6,54 bilhões (-0,62%).
Já em 2018 até junho, Mato Grosso vem mantendo a segunda melhor posição do Centro-Oeste em relação às transações imobiliárias lavradas em escritura pública. Foram 10.414 registros e movimentados, R$ 4,86 bilhões.
Na liderança segue Goiás, com R$ 5,29 bilhões e 19.761 escriturações, Distrito Federal com R$ 2,91 bilhões e 7.105 transações e Mato Grosso do Sul com R$ 2,83 bilhões e 7.540 transações.