O cartão de crédito é uma mão na roda do sistema financeiro, porém uma das maiores fontes de dívidas entre os seus portadores, visto que as taxas de juros são as mais altas do mercado e cair no pagamento do mínimo vira uma bola de neve.
Confira algumas dicas que irão ajudar você a ficar fora da armadilha, ou auxiliar você a retomar o controle, caso o endividamento já tenha ocorrido.
DEIXE CARTÃO EM CASA
Se você tem dificuldade em controlar seus gastos e costuma fazer compras impulsivas, existe uma regra simples e muito eficaz: deixe o cartão em casa. Não precisa andar com grandes quantidades de dinheiro na carteira também. Se você não possuir dinheiro disponível no momento e o cartão for sua última saída, é porque você definitivamente não deve fazer a compra.
NÃO ENCARE COMO UMA DÍVIDA DO MÊS SEGUINTE
Se você não possui dinheiro disponível para adquirir um produto agora, o que faz você pensar que terá dinheiro para pagar no mês que vem? O cartão de crédito não deve funcionar como um instrumento de empréstimo para você. Na verdade, é o tipo menos racional de empréstimo que existe, com taxas mensais superiores a 10%. Sempre que comprar algo no cartão, o ideal é já reservar o dinheiro pra o pagamento da fatura no momento da compra.
NÃO CAIA NO VÍCIO DO “MÍNIMO”
Pague toda a fatura. Simples assim. O mínimo ajuda a não bloquear o serviço, mas os juros cobrados ainda são absurdamente altos. A conta do cartão de crédito deve ser uma de suas prioridades, uma vez que ela apresenta as taxas mais altas (reduzir o valor da conta, obviamente, deve ser outra das prioridades).
CONSIDERE UM EMPRÉSTIMO, CASO NÃO CONSIGA PAGAR
É verdade que, mesmo sabendo de nosso orçamento, surgem algumas urgências ou imprevistos financeiros que deixam a conta alta demais para nosso orçamento. Nestes casos, por mais surpreendente que pareça, uma boa opção pode ser tomar um empréstimo bancário para pagar a fatura do cartão de crédito.
Enquanto as taxas de juros mensais dos bancos costumam girar em torno dos 5%, operadoras de cartão de crédito cobram em torno de 12% a.m. para as dívidas atrasadas. Apenas garanta que o procedimento não se torne um hábito.
EVITE LIMITES MUITO ALTOS
É comum que pessoas peçam que seus gerentes de conta aumentem o limite de seu cartão de crédito frequentemente. O fato é que se você não recebeu nenhum aumento significativo em sua renda, isso não é nem um pouco saudável. O ideal é que você possua um limite abaixo de 50% de seu faturamento mensal, e não peça revisões para aumentá-lo para valores acima disso, uma vez que as chances de arcar com o custo – caso a fatura chegue ao limite – são significativamente diminuídas em orçamentos muito comprometidos.