Os bancários de Mato Grosso decidiram na noite desta quarta-feira (08) em Assembleia da categoria que vão entrar em estado de greve nos próximos dias, visto que a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi rejeitada por unanimidade.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), eles querem reajuste salarial, sendo 5% de aumento real, com inflação projetada de 3,87, piso salário de R$ 3.747,10, vales alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá – salário mínimo nacional (R$ 954): Inclusive nos períodos de licença-maternidade, paternidade e adoção, férias e nos afastamentos por doença de qualquer natureza ou acidente de trabalho.
Melhores condições de trabalho nas agências digitais, auxílio-educação e segurança para os funcionários também são exigidos, já que nos últimos dias, diversas agências do estado têm sido alvo de grupos especializados em assaltos a banco, além de manter funcionários e clientes como reféns.
Os banqueiros oferecem zero de aumento real. Uma nova reunião está marcada com os bancos na sexta-feira da semana que vem, dia 17 de agosto.
Os bancários ainda vão participar no Dia do Basta que será nesta sexta-feira (10) convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais, com ato público e a concentração, a partir das 16 h, na Praça Ipiranga.
Veja as reivindicações:
• Reajuste Salarial – 5% de aumento real, com inflação projetada de 3,87 % (até 07/08)
• Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 3.747,10)
• Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá – Salário Mínimo Nacional (R$ 954): Inclusive nos períodos de licença-maternidade, paternidade e adoção, férias e nos afastamentos por doença de qualquer natureza ou acidente de trabalho.
• 14º salário;
• Fim das metas abusivas e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários;
• Emprego – Fim das demissões; ampliação das contratações; fim das novas formas de contratação, criadas a partir da Reforma Trabalhista (autônomo, terceirizado e intermitente e contrato parcial); fim da precarização das condições de trabalho e homologações feitas no Sindicato
• Melhores condições de trabalho nas agências digitais
• Mais segurança nas agências bancárias
• Auxílio-educação
(com assessoria)