O Banco do Brasil anunciou essa semana que vai reduzir os juros para investir em Tesouro Direto por conta da concorrência com corretoras independentes. Isso é bom para o investidor, visto que os grandes bancos estão zerando as taxas cobradas dos clientes para investimentos nessa modalidade.
Segundo a atualização mais recente do site do Tesouro Direto, das 59 instituições habilitadas para operar com o Tesouro Direto, 29 não cobram taxas, entre elas o Itaú que eliminou a cobrança no início deste mês. Entre os grandes bancos, o Bradesco também já não cobra para essas aplicações.
Atualmente, o Banco do Brasil cobra uma taxa anual de 0,5%, para investimentos no Tesouro Direto, acima dos concorrentes Caixa Econômica Federal e Santander (0,4% nas duas instituições).
Para aplicar nesta modalidade, os investidores precisam da intermediação de um agente de custódia, que são os bancos ou as corretoras. Dentre outras funções, esses agentes são responsáveis por realizar o cadastro dos investidores na bolsa de valores e intermediar a transferência dos recursos financeiros e títulos.
Renda fixa
Em nota, o Banco do Brasil anunciou hoje que vai zerar também as taxas de custódia para quem aplica em papéis de renda fixa, como Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Debêntures.
No último dia 5, o Itaú zerou a taxa de custódia de Tesouro Direto e de produtos de Renda Fixa (CDBs de outros gestores, Letras, Debêntures, CRIs e CRAs). O banco privado zerou a taxa tanto para entrada quanto para saída de produtos de Previdência, atingindo mais de 2 milhões de clientes.