No primeiro trimestre do ano de 2018, a inflação da Construção Civil em Mato Grosso fechou com a maior variação negativa do país, 0,38%. Além de Mato Grosso, Amapá (-0,14%) e Tocantins (-0,01%) também registraram deflação, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado e divulgado ontem pelo IBGE.
Se comparado com o mesmo período do ano passado, teve alta acumulada – de janeiro a março – de 0,71%.
Apesar do recuo dos custos registrados nos três primeiros meses desse ano, Mato Grosso apresentou custo médio de construção por metro quadrado (m²) acima do país. Conforme o Sinapi, março fechou com média de R$ 1.075,05 no Estado ante R$ 1.074,41 no Brasil. Com essa média, Mato Grosso registrou o segundo maior valor do Centro-Oeste, atrás apenas do Distrito Federal, R$ 1.135,66. Mato Grosso do Sul fechou o mês passado com R$ 1.074,77 e Goiás teve o custo regional mais baixo, R$ 1.063,51. A média do Centro-Oeste foi de R$ 1.086,88.
BRASIL – O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro fechou em R$ 1.072,87, em março subiu para R$ 1.074,41, sendo R$ 553,35 relativos aos materiais e R$ 521,06 à mão de obra.
O primeiro trimestre do ano fechou com 1,54% (materiais) e -0,12% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 3,59% (materiais) e 3,45% (mão de obra).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.068,43 (Norte), R$ 1.002,21 (Nordeste), R$ 1.120,50 (Sudeste), R$ 1.110,57 (Sul) e R$ 1.086,88 (Centro-Oeste).