Durante visita à Mato Grosso na última semana, o candidato à vice-presidente pelo Partido Novo, o cientista político Christian Lohbauer, afirmou que o agronegócio será o responsável pela retomada da industrialização brasileira e deve receber a atenção correspondente das políticas de governo. “Nosso desenho como nação é de um país produtor de alimentos. O país tem potencial para exportar conhecimento para outras regiões tropicais do mundo, ser referência em inovação e ciência para as novas gerações e agregar valor em vários setores”, disse o professor, que é Doutor em Ciência Política e ex-diretor da ABEF (atual ABPA) e ex-presidente executivo da CitrusBR.
O candidato defende que o Estado deixe de ser um atrapalhador do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Segundo ele, o partido Novo possui o verdadeiro plano agrícola para o país e Mato Grosso é referência para tudo o que o partido acredita. “O que aconteceu nesse estado é independente do governo. O que se fez aqui é uma revolução de investimento em tecnologia, produtividade e competência de trabalho. É tudo que a gente prega”, disse Lohbauer, acrescentando que apesar destas conquistas o estado sofre muito com os problemas “da porteira para fora”. “A infraestrutura é lamentável, para não dizer desastrosa, o caso da BR-163 talvez seja um símbolo da ineficiência e incompetência nacional e do ambiente público também regional”.
De acordo com o Professor Christian, nome que adotou para a campanha, o Partido Novo defende um processo incisivo de concessões, privatizações, parcerias público-privadas para estradas, ferrovias, hidrovias e aeroportos. “É uma revolução de infraestrutura independente da burocracia de Estado, do aparelhamento do Dnit, do Valec e do Ministério dos Transportes. Isso é um choque de eficiência e de agilidade para transformar a infraestrutura de Mato Grosso e do Brasil”.
Lohbauer destacou que além da infraestrutura, o Partido Novo vislumbra uma transformação no sistema de controle sanitário, com agilidade e modernização da fiscalização dos frigoríficos e dos alimentos, incluindo o controle da fronteira para evitar a passagem de doenças, e de tecnologias e pesquisas para o campo. “A tecnologia no campo tem que ser muito mais rápida, o sistema regulatório brasileiro é muito burocrático e, em alguns casos, ideologizados. Além disso, há um espaço grande para incorporações de novas tecnologias e pesquisas nacionais com cooperação internacional”.
O vice na chapa encabeçada por João Amoedo defendeu também o direito à propriedade privada. “Ocupação é inaceitável. Propriedade privada é um direito constitucional e é o primeiro direito que vai ser preservado quando se tratar dessa matéria”, disse ele acrescentando que a regularização de terras é um problema sério que precisa ser enfrentado no Brasil.
Defendendo o liberalismo econômico e uma nova forma de fazer política, Christian Lohbauer destaca a importância deste período eleitoral para o futuro do Brasil. “Esse país não precisa ser pobre. Se não mudarmos a forma de governar é isso que irá acontecer. Estamos em um momento crucial e não podemos errar. O legado que recebemos dos quase 15 anos deste último governo é os 13 milhões de brasileiros desocupados. Nós, do Partido Novo, temos consistência em nossas propostas e estamos dispostos a debater, pois acreditamos que não é na bala ou na faca que vamos resolver os problemas do país”, disse o professor, ressaltando o preparo do Partido Novo. “Não estamos aqui brincando de fazer política porque estamos no período eleitoral. Estamos há anos construindo essa instituição que é o Partido Novo, construindo as propostas para fazer esse país prosperar”.
Sobre o Partido Novo
Fundado em fevereiro de 2011 por 181 cidadãos de 35 profissões que nunca haviam exercido mandato político, o Partido Novo tem como principais bandeiras a valorização do indivíduo, a modernização do Estado por meio da redução da máquina pública, eliminação de privilégios e fim das indicações políticas que geram atraso e ineficiência. A legenda é a mais influente das redes sociais, tem como princípio não usar os Fundos Partidário e Eleitoral, sendo apoiada financeiramente somente por seus filiados e doadores. Em Mato Grosso o Partido Novo lançou o candidato ao Senado Waldir Caldas e 13 postulantes a deputado federal. Atualmente o partido tem 488 filiados no estado.