Cuiabá acaba de ganhar reconhecimento nacional em levantamento feito pelo Mapa do Turismo divulgado esta semana pelo Ministério do Turismo. A capital mato-grossense é a única cidade de Mato Grosso a obter a classificação “A”, categoria considerada a mais relevante em termos de atividade econômica, com maior fluxo turístico, número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem.
No Estado, o número de cidades turísticas caiu de 89 para 77, ficando de fora da lista municípios como Água Boa, Araguaiana e Alto Taquari. Várzea Grande, que compreende a região turística metropolitana, por exemplo, foi enquadrada na categoria “B”. No total, são 14 regiões turísticas, no Estado.
Já outros municípios considerados turísticos, como Poconé e Chapada dos Guimarães obtiveram a classificação “C”. Juntos, Barão de Melgaço, Santo Antônio de Leverger e Nobres foram incluídos na categoria “D”, contabilizando um percentual de 64,9% do total das 77 cidades avaliadas. Já Chapada dos Guimarães e Poconé tiraram a nota “C”.
Conforme o mapa, em todo país foram classificadas 291 regiões turísticas, compreendendo 2.175 cidades brasileiras. Antes, eram 3.345. Pela metodologia de construção do mapa, os municípios são divididos em cinco categorias, de “A” a “E”.
A definição se dá a partir de quatro variáveis de desempenho econômico: número de empregos, de estabelecimentos formais no setor de hospedagem e estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais.
As categorias “A”, “B” e “C” concentram 93% do fluxo de turistas domésticos e 100% do fluxo internacional. As “D” e “E”, de acordo com Ministério do Turismo, são destinos que não possuem fluxo turístico nacional e internacional expressivo, mas têm papel importante no fluxo regional e precisam de apoio para a geração e formalização de empregos e estabelecimentos de hospedagem.
Em sua quinta edição, o mapa é atualizado periodicamente para se adequar à realidade de cada município. A ferramenta permite a aplicação de recursos onde há possibilidade de maior ganho para o turismo. A construção do mapa é feita em conjunto com os órgãos de turismo estaduais.