Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) emitiu nota em que se manifestou contrária a quarentena coletiva obrigatória nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Em um período de 15 dias, apenas os serviços considerados essenciais estão autorizados a funcionar.
Medida respeita decisão do juiz José Luiz Leite Lindote, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande, por recomendação do Ministério Público do Estado (MPE). Objetivo central é evitar a proliferação do novo coronavírus no Estado.
Fecomércio, no entanto, pontuou que fechamento do comércio não essencial ocasionará uma crise econômica e social com a falência de inúmeros estabelecimentos comerciais e o aumento no número de desempregados.
“A Fecomércio-MT, por meio do seu presidente José Wenceslau de Souza Júnior, reforça que o comércio não aguenta mais ficar fechado e que, para isso, se atentou às medidas de biossegurança para continuar exercendo as suas atividades sem o risco de propagação do vírus, como o uso de máscaras e álcool 70%, distanciamento de 1,5m entre as pessoas, além de outras medidas”, disse a federação, em nota.
Ainda, se manifestou no sentido de entrar como terceiro interessado na ação civil pública proposta pelo MPE e aguarda a decisão Judicial.