A empresa Amaggi, do ex-ministro da agricultura Blairo Maggi, fechou o ano de 2018 com saldo para lá de positivo. Lucrou 50% a mais que em 2017, de acordo com o site Valor Econômico.
A soja foi a grande responsável pelo resultado positivo, com um salto de 30% em relação a 2017, muito devido à colheita recorde do grão na temporada 2017/18 e pela alta da demanda chinesa, consequência da ‘briga’ da China com os Estados Unidos.
A Amaggi hoje é a maior produtora e processadora de grãos de capital nacional.
Só as receitas e despesas financeiras líquidas e impostos somou R$ 1,3 bilhão, 62% superior ao de 2017. As receitas financeiras alcançaram R$ 711,1 milhões, aumento de 50%, e as despesas financeiras subiram 53,4%, para R$ 759,8 milhões.
Segundo a companhia, sua receita com exportações avançou 37,9%, para R$ 9,3 bilhões. Também registrou incremento expressivo a receita com serviços prestados — a terceiro, o aumento foi de 75%, para R$ 82,4 milhões. Nessa linha entram os serviços prestados pela Navegações Unidas Tapajós e pela Terminal Fronteira Norte – Logística, duas empresas que têm participação da Bunge Alimentos.
Carro-chefe do agronegócio brasileiro — e da companhia, a soja, representou a maior parte da receita da Amaggi em 2018. A participação foi de 57%, ou cerca de R$ 10 bilhões, 30% mais que no ano anterior. O salto foi determinado pela colheita recorde do grão no país na temporada 2017/18 e pela demanda chinesa aquecida em virtude das disputas do país asiático com os Estados Unidos.