A greve dos caminhoneiros programada para a próxima semana no dia 29, não vai mais acontecer. É que representantes dos caminhoneiros e Integrantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) conversaram e os caminhoneiros desistiram de fazer a paralisação.
A reunião durou mais de mais de cinco horas com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que firmou um acordo com a categoria. Segundo o ministro, foram prometidas medidas como o reajuste da planilha da tabela de frete, uma das principais reivindicações do grupo.
Confira os principais pontos do acordo firmado para evitar uma nova greve dos caminhoneiros:
– Eliminação de “multas desnecessárias” a caminhoneiros que fizerem denúncias de descumprimento da tabela do frete;
– Reajuste da tabela do frete de acordo com as mudanças do preço do diesel;
– Promoção de uma "fiscalização efetiva" do piso mínimo do preço do frete;
– Termo de compromisso para tornar "mais efetiva a fiscalização" do cumprimento da tabela de frete mínimo.
Na terça-feira passada (16), diante dos rumores de paralisação, o governo já havia apresentado um pacote de medidas para a categoria, que foi chamado de 'pacote caminhoneiro', mas não agradou por completo a categoria.
Entre as medidas, estão a adoção de uma linha de crédito de R$ 500 milhões, em que cada caminhoneiro terá acesso a um financiamento de até R$ 30 mil (o dinheiro servirá para que os profissionais possam comprar pneus e realizar a manutenção de seus veículos); a promessa de conclusão e manutenção de obras de infraestrutura nas principais rodovias do País, como BR 163, BR 135 e BR 242 e desburocratização da documentação dos caminhoneiros.