Em 2009, os fundadores do Uber, estavam em Paris no meio de uma nevasca e estavam desesperados para chegar a uma conferência, e nada de achar um táxi. Então pensaram em como seria prático dispor de um aplicativo que encontrasse motoristas particulares da região para prestar o serviço de motorista.
No início, as corridas não competiam diretamente com táxis, já que a ideia era oferecer um serviço mais luxuoso, com carros de luxo (como Mercedes e Cadillacs) e por isso custavam cerca de 5 vezes mais. O público-alvo eram os endinheirados do Vale do Silício e assim o negócio deslanchou. O grande diferencial era a praticidade de chamar um carro pelo celular e fazer o pagamento automaticamente, sem se preocupar em pegar carteira, passar cartão ou ficar contando dinheiro.
Com o aporte financeiro de investidores e o lançamento do UberX, que permitiu que qualquer pessoa se tornasse um motorista, o negócio deslanchou e hoje o Uber é a startup mais valiosa do mundo – avaliada em mais de 60 bilhões de dólares. É o melhor exemplo de “modelo de negócio disruptivo”: apesar de ser uma empresa de transportes, não possui nenhum veículo e nem motoristas contratados.