A Piracema, período proibitivo de pesca, encerrou nesta segunda (29.02) em Mato Grosso. Ela teve início de 1º de novembro em rios da bacia Araguaia-Tocantins e em 05 de novembro nos rios da bacia do Paraguai e Amazonas. Para a alegria de muitos matogrossenses, a pesca está liberada. A pescaria é um hábito local, além de ser profissão de muitos que sustentam suas famílias no estado.
No período proibitivo foram apreendidas duas toneladas de pescado irregular, sendo 70% proveniente dos municípios de Cuiabá, Santo Antônio do Leverger e de Juara, ou seja, 1,4 toneladas de peixe. O volume supera em 34% o verificado no período 2014/2015.
O crescimento das apreensões é decorrente da intensificação da fiscalização e a integração das unidades regionais da Sema, bem como de demais órgãos do Estado, como a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), Polícia Militar e Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA).
Entre 1º de novembro do ano passado e 29 de fevereiro mais de R$ 230 mil em multas foram aplicados em Mato Grosso. Ao todo 7,8 mil pessoas foram abordadas e orientadas no período, 60% a mais que no 2014/2015.
De acordo com a Sema, apesar da liberação para pesca em rios de Mato Grosso (Bacias Araguaia-Tocantins, Paraguai e Amazonas), a partir desta terça-feira, 1º de março, não são permitidos determinados apetrechos de pesca como: tarrafa, rede, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho, garateia pelo processo de lambada, substâncias explosivas ou tóxicas, equipamento sonoro, elétrico ou luminoso.
A pesca consciente ainda será exigida seguindo as leis. Qualquer desrespeito, o pescador poderá ser multado.