Com o anúncio do corte da Selic em 0,5% na semana passada, os bancos devem diminuir os juros do crédito. As novas taxas entram em vigor a partir de hoje, segunda-feira (5) para pessoas físicas e jurídicas.
Nas linhas de financiamento imobiliário para pessoa física, as taxas mínimas passarão de 8,49% para 8,29% ao ano, na aquisição pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 8,85% para 8,65% ao ano na linha aquisição PF-CH (carteira hipotecária)
Banco do Brasil
O Banco do Brasil reduzirá os juros para pessoas jurídicas. Na linha desconto de cheque, as taxas mínimas passarão de 1,26% para 1,22% ao mês. Para o desconto de títulos, as taxas mínimas passarão dos atuais 1,16% para 1,12% ao mês.
Os juros para as linhas BB Giro Digital e BB Giro Empresas também ficarão mais baixos. A taxas mínimas cairão de 2,52% para 2,48% ao mês e de 0,95% para 0,91% ao mês, respectivamente.
Na linha BB Crédito Veículo Próprio, em que o cliente oferece seu automóvel como garantia, as taxas serão reduzidas de 1,57% para 1,53% ao mês, na faixa mínima, para contratações realizadas pelo aplicativo do BB para mobile.
Caixa Econômica Federal
Antes do anúncio de redução da Selic, a Caixa já havia comunicado redução de juros também. Ontem, a Caixa informou que os clientes pagarão menos juros nas principais linhas de crédito e terão acesso a um pacote de serviços com taxas mais baixas. A redução valerá tanto para pessoas físicas como para empresas.
Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco informou em nota que repassará integralmente a seus clientes o corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic. Para pessoa física, a redução será no empréstimo pessoal e, no caso de pessoa jurídica, no capital de giro.
Consumidor deve ficar atento
Apesar da redução da taxa de juros, é importante o consumidor não entrar no ímpeto do consumismo e se endividar para comprar o que não precisa. E caso compre aquilo que "acha que precisa", a dica do MT Econômico é analisar se existe reserva financeira para um possível imprevisto, pois que o mercado de crédito funciona com vários indicadores, incluindo o fator de risco em caso de possíveis devedores. As taxas de crédito podem aumentar se houver muita inadimplência no mercado. Atualmente são mais de 60 milhões de brasileiros com dívidas, segundo último levantamento do SPC Serasa deste ano.
Em relação a Mato Grosso, é o segundo estado com maior inadimplência do Centro-Oeste, conforme publicado anteriormente pelo MT Econômico neste link.