Após sete meses de resultado positivo na geração de emprego, Mato Grosso registra um número de demissões de trabalhadores com carteira assinada maior que as contratações.
Segundo dados divulgados ontem (19), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, no mês de novembro, juntas as empresas e indústrias de todos os segmentos demitiram 2.437 funcionários a mais, resultado de 31.154 trabalhadores demitidos e 28.717 admitidos. Já em outubro, foram geradas 1.639 vagas a mais.
Setores Econômicos
O setor da agropecuária foi o que mais mandou trabalhadores embora, totalizando 3.115, resultado de 7.736 demissões e 4.621 contratações. A construção civil teve o segundo pior desempenho ao fechar 739 vagas a mais, resultado de 2.801 serventes e pedreiros demitidos e 2.062 contratados.
Na sequência, aparece a indústria de transformação com 364 postos de trabalho fechados a mais, saldo de 4.404 funcionários dispensados e 4.040 admitidos. Os serviços encerraram 125 novos postos de trabalho, resultado de 8.100 trabalhadores demitidos e 7.975 contratados.
Já o extrativismo mineral fechou 50 vagas a mais, resultado de 163 mandados embora e 113 admitidos. Os serviços industriais de utilidade pública encerraram 41 postos de trabalho a mais.
No mês passado, o comércio manteve o bom desempenho e gerou mais empregos. Somente o setor foi responsável pela criação de 1.996 vagas de empregos a mais, resultado de 9.751 contratações e 7.755 demissões. Já a administração pública contratou uma pessoa a mais.
Saldo acumulado de emprego
Apesar do resultado negativo em novembro, o resultado acumulado ainda é positivo no Estado. Segundo informações do Caged, Mato Grosso gerou, em 12 meses, 22.523 empregos formais, resultado de 410.570 admissões e 388.047 demissões.
Somente em 2019, de janeiro a novembro, foram criadas 32.274 vagas a mais, saldo de 386.831 contratos formalizados e 354.557 encerrados.
Conforme publicado anteriormente pelo MT Econômico, existem vagas abertas em diversos municípios do estado. Veja mais aqui.