A atividade econômica registrou queda neste ano de 2019 no mês de fevereiro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado dia 15 de abril pelo Banco Central (BC).
Em fevereiro, o índice apresentou queda de 0,73%, na comparação com janeiro, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período). De acordo com os números revisados pelo BC, em janeiro, em relação a dezembro, a retração ficou em 0,31%.
Em 12 meses terminados em fevereiro de 2019, houve expansão de 1,21%. No primeiro bimestre comparado ao mesmo período de 2018, houve crescimento de 1,66%. E em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, a expansão chegou a 2,49%. Esses dados não são dessazonalizados porque a comparação é entre períodos iguais.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
O índice foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas indicador oficial da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os empresários e setores produtivos estão cautelosos devido ao cenário político e econômico ter se embaraçado nos últimos tempos. Intervenção do governo federal no preço da Petrobras, possível greve dos caminhoneiros, demora no trâmite de aprovação da reforma da previdência, investigação de Rodrigo Maia por suspeita de corrupção, conflitos entre Maia e Bolsonaro, desaceleração na indústria, queda na projeção do PIB e piora dos indicadores econômicos são alguns fatores que têm esfriado a retomada do crescimento da economia no Brasil, segundo avalia o MT Econômico.