Depois de tantas reuniões, finalmente mais uma etapa da retomada do fornecimento de gás natural foi formalizada pela Companhia Mato-Grossense de Gás (MT Gás) com a assinatura do contrato para que a GasOcidente de Mato Grosso Ltda (GOM) realize o transporte do combustível da Bolívia, e possa abastecer a indústria do estado.
Conforme o presidente da Companhia, Rafael Reis, a assinatura garante o transporte do gás assim que houver o retorno do fornecimento. “Estive na Bolívia na última semana, e concluímos as conversas sobre os termos que vão ser acordados em breve para a criação da sociedade entre Mato Grosso e a Bolívia. O objetivo é que possamos retomar o fornecimento o mais breve possível, e fomentar a cadeia do gás no estado”, explica.
O contrato de transporte é de 12 meses, e deve ser renovado anualmente, conforme prevê legislação da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O fornecimento estimado será de 1,5 milhão de m³ ao mês de gás natural, pactuado em contrato firme com o país vizinho. Além do combustível, ainda haverá a entrega do gás natural veicular (GNV).
Está em estudo a formalização do fornecimento de gás natural por meio de uma nova sociedade, firmada entre a estatal mato-grossense, e a boliviana Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB).
A GasOcidente é proprietária do trecho brasileiro do gasoduto que traz gás natural da Bolívia para o estado de Mato Grosso. O trecho brasileiro inicia na fronteira com a Bolívia, no município de Cáceres, e atravessa os municípios de Cáceres, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Várzea Grande e Cuiabá, até a Usina Termoelétrica Cuiabá.
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