De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE apurada pelo MT Econômico, o setor de serviços de Mato Grosso, registrou a maior retração do país, em volume, no mês de fevereiro. Na comparação com janeiro, o recuo foi de 6%. No país, a queda mensal foi de 0,4%.
O levantamento do IBGE é feito nas 27 unidades da federação.
Vinte e dois estados tiveram retração no volume dos serviços em fevereiro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior. Entre os locais com resultados negativos nesse mês, destaque para Rio de Janeiro (-3,2%) e Distrito Federal (-4,5%), com o primeiro devolvendo parte do ganho acumulado (5,6%) entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019 e o segundo acumulando perda de 6,3% nos dois primeiros meses do ano.
A principal contribuição positiva veio de São Paulo (1,0%), que recuperou integralmente a perda observada no mês de janeiro deste ano (-0,6%).
Em relação a fevereiro de 2018, houve alta em 12 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (8,3%), com quatro dos cinco setores pesquisados mostrando avanço, com destaque para os serviços de informação e comunicação (17,7%), seguido pelos serviços prestados às famílias (16,0%), outros serviços (9,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (1,8%). Por outro lado, a influência negativa mais importante veio do Rio de Janeiro (-2,7%), que apontou retração em duas das cinco atividades investigadas, com destaque absoluto para as perdas dos serviços de informação e comunicação (-12,7%). Outros impactos negativos relevantes vieram do Paraná (-1,5%) e do Mato Grosso (-4,9%).
No acumulado de janeiro a fevereiro de 2019, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços se deu de forma equilibrada entre os locais investigados, já que 14 das 27 unidades da federação mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (6,4%). Cabe mencionar ainda os avanços vindos de Minas Gerais (3,3%) e do Distrito Federal (5,8%). Já o Rio de Janeiro (-2,5%) registrou a influência negativa mais relevante sobre o índice nacional.
Além do setor de serviços o segmento industrial também teve desaceleração segundo a Fiemt. Confira nesta publicação realizada anteriormente pelo MT Econômico neste link.