Após a recente inauguração do novo pronto socorro na capital, que se tornou Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), os bastidores do mundo político tem se agitado entre o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro na disputa de quem faz mais obras na saúde.
Após 34 anos, o atual governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), apresentou um novo projeto para a estrutura do Hospital Central. Também deve ser retomado, no projeto estadual de saúde de Mauro, o hospital Júlio Müller, parado há 11 meses.
O Hospital Central terá aproximadamente 32 mil metros quadrados de área total construída, sendo 9 mil da estrutura antiga e 23 mil de ampliação – isto é, construção nova. O custo da obra é estimado em R$ 135 milhões e deverá ser executada com recursos oriundos das ações de combate à corrupção, realizadas pelo Ministério Público do Estado.
O Hospital Júlio Müller terá 58 mil metros², mais de 350 leitos. A obra já possui R$ 96 milhões em conta para a execução.
O recém inaugurado Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) possui 315 leitos, sendo 178 de adultos, 20 leitos no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), 60 de unidade de terapia intensiva (UTI), 38 de emergência, 06 salas de cirurgia e 13 leitos recuperação pós-anestesia (RPA).
Diante disso, dá para perceber que a disputa "embora tensa" acaba sendo saudável e quem ganha é a própria sociedade, com mais unidades de saúde pública à disposição de todos.
"Já pensou se essa moda pega e os políticos começam a disputar entre si quem é o mais eficiente na entrega de resultados"?
De qualquer forma, ambos gestores do executivo estão de parabéns em querer melhorar a saúde de Cuiabá. É importante também pensar nos projetos do interior para a capital não ficar cada vez mais superlotada com os cidadãos que precisam de saúde e muitas vezes não encontram o suporte adequado na própria cidade e acabam vindo para Cuiabá fazer consultas, tratamentos médicos e internações.
A revisão do pacto federativo está em pauta. Os royalties do petróleo também devem ajudar o caixa dos municípios, mas o que vai ser determinante nos investimentos das cidades para melhorar a saúde e outras áreas é a boa gestão dos prefeitos.
E os gestores municipais que fizeram por merecer até agora, que bom, e quem ainda não fez, as eleições do ano que vem se aproximam. A sociedade precisa ficar de olho nas "promessas" e resultados entregues nos últimos 4 anos e ver a integridade moral do gestor.
Que vençam os melhores gestores e que o resultado final das "disputas saudáveis" sejam justas, pois quem pensa em beneficiar a vida dos cidadãos e não o próprio bolso, merece todo respeito!
Veja um artigo interessante que trazemos sobre as eleições de 2020, do jornalista Onofre Ribeiro, que denota um pouco o perfil do próximo gestor nas eleições do ano que vem. Veja mais nesse link.
Essa matéria possui a opinião do MT Econômico diante dos fatos recentes na saúde pública local