A energia solar está em alta em Mato Grosso e no Brasil afora. O crescimento do setor está despertando as pessoas sobre o alto custo da energia cobrada pelas concessionárias e fomentado alternativas de redução, utilizando uma fonte de energia que além de ser mais barata é sustentável, a luz solar.
E para ficar melhor ainda os técnicos do setor tem estudado formas mais eficientes de fazer os painéis solares.
Hoje em dia, a maioria dos painéis de energia solar captura a luz do sol e a converte em eletricidade apenas no lado voltado para o céu. Se a parte inferior escura de um painel também pudesse converter a luz solar refletida no solo, ainda mais eletricidade poderia ser gerada. As células solares de dupla face já estão permitindo que os painéis se posicionem verticalmente em terra ou nos telhados e até horizontalmente, mas não se sabe exatamente quanta eletricidade eles poderiam gerar ou o quanto economizariam.
Por meio de uma nova fórmula termodinâmica, as células bifaciais que compõem os painéis de dois lados geram em média 15% a 20% mais luz solar em eletricidade do que as monofaciais dos atuais painéis solares, levando em consideração terrenos diferentes, como grama, areia, concreto e sujeira. Desenvolvida por dois físicos da Universidade de Purdue, ela pode ser usada para calcular, em minutos, a maior quantidade de eletricidade que as células solares bifaciais poderiam gerar em uma variedade de ambientes, conforme definido por um limite termodinâmico.
Um especialista da área de energia, Teomar Magri, escreveu um artigo recentemente para o MT Econômico sobre essa fonte energética sustentável que tem conquistado cada vez mais os mato-grossenses. Veja mais aqui.