Durante audiência pública, realizada nesta segunda-feira (09), no auditório Milton Figueiredo, em parceria com o Senado Federal e a Câmara Municipal de Cuiabá, o presidente da Assembleia Legislativa disse que o rodoanel é fundamental para desafogar o trânsito e fomentar o comércio local. Por isso é de extrema importância a retomada das obras de duplicação do contorno norte de Cuiabá e Várzea Grande. A obra interligará o Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, ao Distrito Industrial, de Cuiabá.
Para o deputado, há certeza que vai ser construída a obra, tanto que a audiência foi fundamental para discutir a engenharia do projeto e os impactos econômico e social. “O rodoanel é muito importante, uma vez que, o trânsito tem paralisado muito. É uma lentidão que atrasa tudo, atrasa cargas e viagens, cria transtorno para o perímetro urbano. Então, o rodoanel vem para resolver o problema, tanto da baixada cuiabana, quanto para o comércio de um modo geral, principalmente da região de Praia Grande e Bonsucesso que ficou prejudicada por conta do trânsito nesse local. É importante discutir como será a comercialização, a construção, a integração desse perímetro com a área urbana”, disse o parlamentar, ao ressaltar que parte dos recursos está garantida e a expectativa é de que seja concluída conforme a política do presidente da República Jair Bolsonaro e do governador do estado, Mauro Mendes, de que toda obra iniciada seja devidamente concluída”, afirmou Botelho.
Com previsão de custo de R$ 560 milhões, serão 52 km de pista duplicada, sendo 41 km em Cuiabá, e 11 km em Várzea Grande, com impacto direto em mais de 39 bairros, atingindo cerca de 420 mil pessoas. O projeto é ligar a região do Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, até o Distrito Industrial de Cuiabá, passando pela BR 163/364 em Várzea Grande, na altura do rio Pari e pela BR 070/163/364 em Cuiabá, na região do Sinuelo. “Reduzirá o fluxo de veículos nas principais avenidas e descongestionará o núcleo central da cidades, dando celeridade ao trânsito”.
A obra está paralisada, inclusive, com dinheiro na conta há mais de cinco anos aguardando adequação do projeto e a licitação por parte do governo do estado.
Carlos Brito esclareceu que há possibilidade de contrapartida do governo do estado. E chamou a atenção para que os municípios afetados se antecipem verificando o impacto da obra.