Charles Flint que participou da formação de diversos conglomerados americanos, criou a holding Computing-Tabulating-Recording Company (CTR) em 1911 – grupo que daria origem à IBM nos anos seguintes. Flint permaneceu no conselho de administração da empresa até 1930, quando se aposentou, aos 80 anos.
Quando os negócios diversificados da CTR revelaram-se difíceis de serem gerenciados, Flint pediu ajuda ao ex-executivo do National Cash Register Company, Thomas J. Watson. Em 1914, Watson, aos 40 anos, assumiu a gerência geral da organização. Baseado na sua experiência de vendas, Watson implementou uma série de táticas de negócios eficazes e absolutamente inovadoras para a época como, por exemplo, incentivos de vendas generosas, foco no serviço ao cliente e a insistência em vendedores bem-preparados.
Ao longo das próximas duas décadas Watson transformou a empresa em um protótipo para a multinacional recém-emergente. Pouco a pouco, a equipe foi crescendo, tanto em número de pessoas como também em experiências, os produtos já existentes ganhavam maior qualidade, surgiam novas máquinas e com elas novos escritórios de vendas e mais vendedores. Esta mudança é assinalada em fevereiro de 1924, quando o nome da empresa muda para International Business Machines Corporation (IBM). Desde o início, a IBM não se define por estratégias ou produtos, mas por práticas de cultura com visão de futuro e de gestão baseadas em valores fundamentais.
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