Após chegar no fundo do poço devido ao coronavírus, o setor industrial esboça uma leve recuperação em maio e avançou 7%. em relação a abril, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo com o crescimento, ainda não foi revertida a queda de 26,3% acumulada nos meses de março e abril, período mais crítico da pandemia.
Com isso, o setor atinge o segundo patamar mais baixo desde o início da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal, sendo que o menor nível foi registrado em abril deste ano.
Mesmo com o desempenho positivo, a indústria ainda se encontra 34,1% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011.
Entre as categorias de uso, bens de capital chegaram a maio 36,1% abaixo do nível de fevereiro, enquanto bens intermediários estão 14% aquém do período pré-covid. Os bens de consumo duráveis estão 69,5% abaixo do patamar de fevereiro, e os bens de consumo semiduráveis e não duráveis operam 16,2% aquém.
Na soma dos últimos 12 meses, a queda foi de 5,4%, a mais elevada desde dezembro de 2016 (-6,4%). No ano de 2020, a indústria já acumula recuo de 11,2% até maio.
Em Mato Grosso, pesquisa da Fiemt apontou que indústrias do Estado deixaram de arrecadar 17,1% entre março e maio, conforme noticiou o MT Econômico anteriormente.
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