A produção de milho em Sorriso, (397,5 km de Cuiabá), gera quase 2.500 empregos diretos nas fazendas e na agroindústria do município em época de colheita.
A valorização e o aumento da produção de milho têm movimentado a economia do município de Sorriso, no médio norte de Mato Grosso (MT), maior produtor do cereal do país. Mesmo em meio à pandemia de Covid-19, crescem os investimentos e as vagas de emprego na região.
Neste ano, a safra deve bater recorde, com previsão de uma colheita de 3,5 milhões de toneladas, crescimento de 5% em relação à última colheita. A previsão é que sejam injetados R$ 60 milhões na economia local.
Além das fazendas, novas vagas também surgem nas indústrias que processam o milho. Por conta da pandemia, uma fábrica de etanol de Sorriso passou a produzir álcool 70% e, para isso, teve que contratar 12 pessoas. Uma delas foi a Larissa Bianca, que, após ficar por dois meses desempregada, ocupou uma das vagas como encarregada de produção.
A usina que ela trabalha opera desde 2015 e, de lá para cá, já ampliou em 17 vezes a sua capacidade de produção de etanol. A empresa faz a moagem de 210 toneladas de milho por dia, o que resulta em 85 mil litros de etanol, além de 45 toneladas de DDG – um composto usado para alimentar animais.
"A demanda por combustível e proteína é grande. Uma das principais atrações é a verticalização do produto primário. Você pegar a matéria-prima, o milho no caso, e transformar isso em proteína, em energia, em etanol, óleo e geração de energia… um produto com energia renovável", diz Adriano Soriano, engenheiro responsável pela usina.
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