Setores da agropecuária devem sentir impactos negativos do novo coronavírus sobre a economia a partir do segundo semestre de 2020. É o que avalia o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca.
De acordo com ele, alguns setores sofreram mais que os outros. Soja e milho, por exemplo, não apresentaram tantos efeitos como o setor de carne bovina, leite, etanol e algodão.
Para Latorraca, a alta do dólar foi um fator que beneficiou o mercado de grãos. No entanto, produtos para consumo interno, como a carne tiveram redução significativa em decorrência da diminuição da renda da população em tempos de instabilidade econômica.
No futuro, no entanto, ele avalia que nas próximas safras os preços dos grãos podem ser impactados pelo preço dos insumos utilizados na produção.
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