A ampliação das relações comerciais com a Colômbia, assinado pelos países do Mercosul, irá beneficiar as micro e pequenas empresas.
O Acordo de Complementação Econômica (ACE), vai promover a integração produtiva, a competitividade das empresas e sua participação no comércio recíproco. Além disso, prevê criar mecanismos de cooperação financeira para o desenvolvimento de projetos de infraestrutura e à promoção de investimentos das micro e pequenas empresas. Para Mato Grosso, é uma oportunidade de ampliar o leque de importadores de produtos locais e fazer crescer o número de empresas exportadoras, consequentemente, o volume faturado com as vendas no exterior.
O analista técnico do Sebrae, Darion Souza, explica que os empresários estão se capacitando e se informando cada vez mais para as regras internacionais. Segundo ele, as empresas mato-grossenses têm potencial para atender o mercado internacional. A medida consta no Decreto n 9.230, de 6 de dezembro de 2017, que estabelece o marco jurídico e institucional de cooperação para facilitar a livre circulação de bens e serviços, formando uma área de livre comercio entre os países da Mercosul. Prevê ainda a expansão e a diversificação do intercâmbio comercial e a eliminação das restrições tarifárias e não tarifárias que afetam o comércio recíproco, promovendo o desenvolvimento e a utilização da infraestrutura física que permitam a diminuição de custos e a geração de vantagens competitivas no comércio regional e com terceiros países fora da região.
Segundo o Ministério e Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as exportações brasileiras para a Colômbia cresceram 2% em relação ao ano anterior. O Brasil embarcou US$ 2,27 bilhões em produtos de janeiro a novembro deste ano, frente a US$ 2,23 bilhões no mesmo perídio do ano passado. O novo acordo amplia as preferências nas transações comerciais dos setores têxteis e siderúrgicos entre Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai e a Colômbia, permitindo a redução total das alíquotas do Imposto de Importação (IPI) aplicadas a esses segmentos. As exportações mato-grossenses para a Colômbia não são expressivas.