A Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (AEDIC) foi uma das primeiras entidades a dar início a luta contra um TAC firmado pelo MPE, Sema e Águas Cuiabá em março de 2018 que classificamos como um absurdo. A Águas Cuiabá não consegue atender a demanda das empresas situadas no Distrito Industrial que não tem água de superfície e são abastecidas somente por poços artesianos, como também diversas entidades, como hospitais, que não podem ficar sem o abastecimento de água. Em julho nos reunimos com o MPE, Águas Cuiabá e Delta Biodiesel, ocasião em que ficou definido que o Distrito Industrial deveria ficar fora do TAC por razões discutidas naquele momento, faltando apenas um comunicado do MPE a Sema.
Em uma nova decisão do MPE, as indústrias do Distrito Industrial de Cuiabá foram autorizadas a utilizar poços tubulares de maneira legal e com autorização da Sema-MT em áreas as quais a Concessionária Águas Cuiabá não universalizou o atendimento aos usuários.
O prazo dado pelo MPE em sua nova decisão é de cinco anos até que a Águas Cuiabá realize a universalização dos serviços de água e esgoto em Cuiabá, o que deverá acontecer em 2024. A partir desta data teremos que obrigatoriamente comprar água da concessionária que vai ao contrário de tudo que pregamos e defendemos que é liberdade de escolha e contra os monopólios.
Hoje, nossas indústrias amargam um decréscimo e não podemos aceitar mais custos para nossas empresas. Queremos que nossos investimentos e geração de empregos sejam respeitados pelo MPE, governo ou qualquer outra entidade.
A AEDIC seguirá incansavelmente na luta pela extinção do TAC e em defesa das indústrias, comércio e trabalhadores do Distrito Industrial de Cuiabá para que todos possam trabalhar com segurança e serem competitivos.
Margareth Buzetti – presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá (AEDIC)