O Comitê de Política Monetária Nacional reduz a Selic para baixar os juros porque assim, pelo menos em tese, o crédito fica mais barato, as empresas aumentam a produção e as pessoas consomem mais. O objetivo é estimular a retomada da economia e sairmos mais rápido da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
Nunca tivemos juros tão baixos no país e como as aplicações financeiras são atreladas a essa taxa, da mesma maneira nunca tivemos os rendimentos tradicionais rendendo tão pouco.
Quem quiser preservar os ganhos vai ter que tentar outros investimentos. É aí que entra o mercado imobiliário. Juros baixos tendem a gerar aumento por ativos reais e a busca por imóveis já apresenta uma retomada substancial em todo o país.
Tivemos uma redução da demanda no segundo trimestre do ano, mas o ciclo já está sendo revertido e as perspectivas para o ano que vem são animadoras.
Isso acontece essencialmente por dois fatores. Primeiro porque com os baixos rendimentos do mercado financeiro os investidores buscam imóveis como opção para alugar ou valorizar seu dinheiro. Segundo porque os juros baixos significam oportunidades para os compradores que tem à disposição taxas bancárias mais baratas e financiamentos mais acessíveis.
As linhas de crédito aumentaram e o custo da aquisição de imóveis caiu. Hoje é possível comprar com prestações mais baixas, o que aumenta a gama de potenciais compradores no país, mesmo com a redução da renda causada pela crise econômica.
Vimos um movimento como esse acontecer na crise de 2013 e quem investiu em imóveis, como ativos, ganhou muito dinheiro. É esse mesmo cenário que está se delineamento a nossa frente e que temos que estar preparados para aproveitar.
Além disso, temos um outro fator adicional: as pessoas vão trabalhar mais tempo em casa e isso vai aumentar a busca por espaços mais adequados. Grandes mudanças comportamentais estão acontecendo e quem ofertar produtos que atendam as novas necessidades vai ter um diferencial competitivo.
É preciso entender o momento, as características de cada local, a cultura regional e adaptar cada projeto para atender os clientes compradores, que estão cada vez mais criteriosos e pensam com calma e ponderação sobre o seu futuro.
Nós, como construtora e incorporadora, acabamos de fechar novas parcerias bancárias para oferecer taxas diferenciadas e facilidades aos nossos clientes.
Nesse momento de incerteza mundial, quem quer segurança para aplicar seu dinheiro, tanto para morar quanto para investir, não deve deixar de avaliar esse ativo que nunca sai de cena: o imóvel!
Ramiro Azambuja
Presidente da EMHA Construtora e Incorporadora