Após decisão do Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na noite de segunda-feira (26) que suspendeu o pagamento da segunda parcela da Revisão Geral Anual (RGA) e permitiu que o Governo pague apenas 2% dos 4,19% da RGA. O Fórum Sindical não descarta greve.
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, eles vão esperar o julgamento pelo Tribunal de Justiça dos dois mandados de segurança impetrados por eles que obriga o governo a pagar e depois decidir se farão greve ou não.
Para o sindicalista, a decisão do TCE disse que o servidor público ficou na platéia vendo o grande circo montado pelo TCE.
Oscarlino considerou o julgamento da RGA no Tribunal como "um grande circo", visto que depois de sancionada a lei o TCE quer voltar atrás ao invés de ter intervindo na época, mas decidiram intervir agora na hora de pagar . “Que palhaçada que é essa que se manda um projeto para a Assembleia Legislativa, faz uma negociação, sanciona essa lei e chega no final querem revogar a lei?”, questionou.
Ele ainda manda recado dizendo que o déficit público que a gente tem, com problemas com fornecedores e atraso de salários, é justamente porque a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas, e que a arrecadação é grande, mas a renúncia fiscal é maior por isso está a economia do estado dessa maneira.
“Falaram [no julgamento] de duodécimo atrasado também. O Estado de Mato Grosso é um dos únicos do Brasil que paga duodécimo com valores fixos. É muito dinheiro sem necessidade sendo repassado anualmente para os Poderes”, afirmou.
“Cada um está defendendo sua fatia no bolo fiscal e quem tem grande relevância na execução das politicas públicas do Estado é o Poder Executivo e é o que mais está sendo massacrado. Nós temos sido a senzala, o chicote tem sobrado só para nós”, finalizou.
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