O governo de Mato Grosso já está pensando na possibilidade de substituir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) por um outro modal de transporte em função do subsídio milionário que o Estado terá que arcar caso opte por manter a passagem de R$ 3,85, como é no transporte público da Capital.
Com relação a operação do VLT, além do cidadão pagar R$ 3,85, o Estado teria que desembolsar em torno de R$ 60 milhões a R$ 80 milhões ao ano como subsídio para esse transporte coletivo, o que torna o VLT inviável. Além disso, o governador teme o risco de inviabilidade de passageiros, assim como está acontecendo no Rio de Janeiro.
Vale lembrar que esse projeto já foi gasto cerca de R$ 1 bilhão e afetou a mobilidade urbana com "rasgos" no canteiro central de importantes avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, dificultando a passagem dos veículos. O dinheiro público investido infelizmente pode ir para o ralo. De fato, é uma decisão difícil para o governo, pois para terminar a obra do VLT teria que ser investido mais R$ 900 milhões em média, pois é um projeto que não foi concluído. No entanto, antes de qualquer decisão isolada do governo é importante ouvir a sociedade, técnicos e representantes de classe para tomar um rumo mais acertivo do dinheiro público, pondera o MT Econômico.