O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta em coletiva ontem (22) em Cuiabá, disse que está ciente do que está acontecendo com a Santa Casa de Cuiabá e que aguarda o desfecho dos acontecimentos para ver de que forma a União poderá ajudar.
“Estamos aguardando o final de como isso vai ser para ver como a União pode ajudar. Eu sou de uma turma da medicina que luta para permanência do hospital aberto, me incomoda profundamente ver hospital fechado, e me incomoda muito mais ainda quando é um hospital de tradição e história como a Santa Casa de Cuiabá", disse à imprensa.
No entanto, o ministro não disse como o governo federal pretende ajudar. E esse clima de "não resolutividade" se espalhou pela gestão municipal e estadual nos últimos dias. Nem o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, nem o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes e agora, nem o ministro da Saúde, propuseram uma forma efetiva para reabrir a unidade de saúde, que já segue fechada há mais de 40 dias.
Em dezembro, os funcionários fizeram uma manifestação em frente a prefeitura de Cuiabá para reivindicar a liberação de uma emenda de R$ 12,4 milhões, que, segundo a direção, seria necessário para pagar os salários em atraso.
Em janeiro, o então presidente da instituição, o médico Antônio Preza renunciou ao cargo por causa crise financeira. Na época da suspensão dos atendimentos a direção do hospital alegou falta de repasse de R$ 3,6 milhões, por parte da prefeitura. Atualmente os funcionários estão com seis meses de salário em atraso.
Em março, a prefeitura reuniu os funcionários da Santa Casa mas não tomou uma solução efetiva, conforme publicado anteriormente pelo MT Econômico neste link.