A Zona de Processamento de Exportações (ZPE) de Cáceres pode ser retormada pelo atual governo de Mato Grosso e atrair investidore para a região Oeste de Mato Grosso. Em conjunto com a iniciativa privada, um plano de negócio para destravar definitivamente o projeto está sendo elaborado. O projeto está travado desde 1990.
O poder executivo estadual firmou parceria com a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) para identificar investidores em potencial a partir da vocação econômica dos municípios do entorno.
A estimativa é que serão gastos mais R$ 60 milhões apenas na estrutura física, que inclui o fornecimento de água, eletricidade, captação e tratamento de esgoto e demais serviços essenciais. Isso tudo, sem contar o trabalho de acessibilidade aos mercados por rodovias e pela hidrovia Paraguai-Paraná, bem como a definição de uma política de incentivos para a área.
No entanto, mais uma vez não há prazo para conclusão do projeto. Espera-se que esse prazo não se prolongue novamente, pois desde 1990 os governos estaduais estão com boas intenções mas o projeto não se conclui, avalia o MT Econômico.
Relação comercial com Bolívia
Também está entre as vertentes do trabalho o estreitamento das relações comerciais com a Bolívia. Na semana passada, o embaixador do país vizinho no Brasil, José Kim, veio a Mato Grosso anunciar que o governo boliviano se interessa em vender energia elétrica para o Estado. A ideia deles é ampliar a produção da termoelétrica de San Matías, localizada a 110 km de Cáceres.
Atualmente, Mato Grosso tenta renovar o contrato de fornecimento com os bolivianos, que está prestes a vencer, e também com a empresa Gás Ocidente Mato Grosso (GOM), proprietária do gasoduto. O fornecimento está suspenso desde o ano passado porque a GOM não renovou o contrato de transporte, impasse que está próximo de uma solução porque as negociações foram retomadas.