O plano de saúde oferecido por algumas empresas aos funcionários representa hoje, 13,1% em média da folha de pagamento da indústria brasileira. Esses dados constam na pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI), realizada pela FSB Pesquisa, para averiguar a realidade e os desafios enfrentado pelo setor com a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar.
A pesquisa mostra também que o reajuste médio anual com o benefício tem sido de 10,1% – em 2018, número quase três vezes acima da inflação medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou em 3,75%.
O levantamento aponta que o custo é o principal motivo de 61% das empresas pesquisadas não oferecerem o benefício aos funcionários.
O elevado custo e a escalada nos preços dos planos de saúde têm sido motivo de preocupação para a indústria do país. Segundo a pesquisa do SESI, 75% das grandes e médias indústrias entrevistadas oferecem o benefício aos seus funcionários e 70% dos 37 milhões de brasileiros cobertos por convênios coletivos têm o benefício custeado por empresas industriais.
Como alternativa para conter a escalada de custos e conseguir manter a qualidade da cobertura, as empresas vêm investindo na gestão integrada do plano de saúde com as políticas de saúde e segurança no trabalho. De acordo com a pesquisa, 56% das empresas ouvidas que oferecem planos já fizeram essa integração. Por meio do uso de inteligência na gestão de dados de saúde dos funcionários, por exemplo, tem-se conseguido mais efetividade nas ações de promoção da saúde, na prevenção de doenças e na redução de desperdícios e uso indiscriminado na utilização dos planos de saúde.