De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica em Cuiabá recuou 4% na passagem de agosto para setembro, passando de R$ 457,1 para R$ 438,8.
Isso também aconteceu em outras 16 capitais brasileiras.
Cuiabá é monitorada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que utiliza a mesma metodologia do Dieese.
Considerando os dados de setembro das duas entidades, Cuiabá fechou o período exibindo a 5ª cesta mais cara do Brasil, atrás do registrado em São Paulo, R$ 473,8, Porto Alegre, R$ 458,2, Rio de Janeiro, R$ 458,2, Florianópolis, R$ 454,9 e Cuiabá, com R$ 438,8.
Considerando o valor apurado pelo Imea, o cuiabano desembolsou cerca de 44% do salário mínimo (R$ 998,00) para comprar uma cesta básica. Na capital paulista, por exemplo, são necessários 51,61% do piso para aquisição dos alimentos. A cesta é composta por 13 itens considerados básicos para alimentação de uma família com quatro pessoas.
Dos 13 itens, seis apresentaram queda mensal, quatro tiveram elevação e três se mantiveram com preços estáveis (0%), como pão francês, café em pó e açúcar. Em elevação foram observados o arroz, 4%, a farinha, 3%, banana, 17% e o óleo, 2%. Em retração foram observados a carne, -2%, o leite, -1%, o feijão, -4%, a batata, -14%, o tomate, -28% e a manteiga, -1%.